1. Fode-me até amanhã!


    Datte: 10/07/2018, Catégories: Voyeur / Exhib / Nudisme BDSM / Fétichisme Auteur: crazyfuckerPT, Source: xHamster

    ... palavras cruzadas: “Grau máximo de excitação numa relação sexual ou na masturbação”, com sete letras…
    
    – Mão morta, mão morta, vem foder a minha porta…
    
    Dois dedos de homem enfiados, com pêlos nos nós, a escarafunchar lá dentro, a tocar-me no nervo.
    
    Sobre a napa da cadeira já uma poça de cona. Depois, um polegar gordo no cu, a massajar por dentro, a investigar em forma de anzol vivo. E logo aquela mão toda à minha frente, dois dedos de cona pelo nariz, um dedo de cu pela boca. Delicioso tudo, ambrósia dos deuses, pequeno-almoço com macho para a sobremesa. Inebriada... Quero fodê-lo! Quero que ele me foda! Quero tocar-me!
    
    Não me toco.
    
    Preciso de me arranjar. Mais do que nos outros dias, quando acordo como hoje faço por me arranjar bem. Demoro-me a escolher cada peça de roupa como se fosse a última que irei usar, a que ficará como derradeiro conjunto na fotografia reservada à posteridade.
    
    Dispo-me toda e começo do início como quem monta um puzzle. Quero ser o puzzle. Quero ser montada. Mas não em função do meu próprio critério. Não quero agradar-me: quero agradar! Preciso de me sentir bem vestida antecipando como me poderei vir a sentir bem despida…
    
    Quase pronta para sair. Olho-me ao espelho e tenho vontade de me foder ali mesmo, de pé contra a parede ou com o cu em cima do lavatório.
    
    A roupa que escolhemos é uma ferramenta essencial da confiança. Sinto-me confiante mas finjo que não estou. Quando estou insegura fico vulnerável e os machos sentem essa ...
    ... fragilidade. É quando preferem atacar.
    
    Recomenda-se, quando a confiança nos falta, imaginar que todos os outros na plateia estão nus. Nestes dias eu faço ao contrário: imagino que sou eu que estou nua numa plateia de homens, todos de caralho na mão. Grau máximo de excitação numa relação sexual ou na masturbação, com sete letras… E sinto-me uma presa fácil, a mulher mais desejada do mundo.
    
    Nestes dias escolho um restaurante ao pé de um banco ou de uma oficina, depende para onde estou virada. Mais elegância sábia ou mais testosterona desajeitada: é escolher, freguesa!
    
    Jackpot! Dois amigos, um empregado bancário e um mecânico, sentados ao lado duma mesa vaga. Um, fato e gravata; o outro, fato e macaco. Olho-os de alto com um desprezo ensaiado, só para lhes garantir a atenção, enquanto roço o cu na mesa deles antes de me sentar. Umas feromonas para lhes abrir o apetite…
    
    Sinto imediatamente os seus olhos em cima de mim, olhos que querem comer mas se ressentem da primeira rejeição. Olhos de querer e não querer, que dizem:
    
    – Olha para esta vaca com a mania que é boa! Deve pensar que é importante…
    
    São tão fáceis que quase perco a tusa.
    
    Fico propositadamente sentada de frente para eles. Estou tão perto que os consigo cheirar, à vez e tudo junto: o lavadinho tresanda a cosméticos metrossexuais, de certeza que rapa a picha e os colhões; o sujo, a óleo de automóvel e ao sabão rafeiro com que lava as mãos dezasseis vezes por dia sem conseguir tirar o preto das unhas… de ...
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