Escapadinha no Douro - parte2
Datte: 07/05/2020,
Catégories:
BDSM / Fétichisme
Mature,
Partouze / Groupe
Auteur: brasa, Source: xHamster
... ser mantida na intimidade do casal e que tudo para além disso era errado. Os estímulos que vemos no dia a dia acabam por desmentir esse dogma, mas um passo fora do “normal”, do nosso normal, acaba por ser difícil de tomar, apesar de o J desde há muitos meses me tentar persuadir a tornar-me numa “maluca”, o que para mim significa perversão. Por outro lado, na minha cabeça, não dava para entender como é que o meu marido me pode amar e querer que a nossa intimidade seja partilhada com outros, especialmente porque eu sabia que esse fetiche dele ia até ao ponto de ver outro homem entrar em mim. Ele entendia-o como um jogo eu como algo ilegítimo e errado.
Decidi responder à I sem grande entusiasmo, sem mostrar o sentimento de realização que sentia interiormente. Não a devo ter convencido, pela reação dela. Ao chegar à água, cada homem tratou de abraçar a sua mulher, como que reclamando a propriedade partilhada visualmente por momentos.
Foi bom sentir o abraço do J quente e de intimidade, como que dizendo “está tudo bem…”.
O dia acabou por se passar, com a conversa bem mais relaxada entre nós, e agora com olhares de cobiça dos homens para a mulher alheia bem menos disfarçados. A sedução estava em alta e era evidente e dentro de mim o certo e o errado combatia ferozmente, mas sem coragem para fazer algo que perturbasse aquele clima libertino e juvenil de corpos nus, em exibição que podem livremente ser admirados. As parecenças físicas eram grandes e assim ninguém se sentia ...
... diminuído ou fragilizado, estou certa. O P não parava de olhar para as minhas mamas e eu procurava não expor demasiado a minha lelezinha, ultimo refúgio da intimidade feminina, porque sentia o olhar dele a procurá-la sempre que fazia qualquer movimento corporal.
O jogo de sedução continuou e lá acabou o dia, entre conversas sobre generalidades, sobre as nossas vidas – sempre entremeadas com elogios à forma física dos membros dos casais, quando vinha a propósito.
Acabou o dia e regressámos, agora mais silenciosos na viagem, talvez fruto do cansaço do dia pleno de emoções. Já no hotel, combinámos um gin de fim de tarde no bar depois de descansar um pouco nos quartos.
Assim que entrámos o J estava visivelmente preocupado comigo, com a forma como havia sentido a situação – e tu?! Como te sentiste?, disparei eu!
- Sabes que que era um desejo meu, já te tinha dito… e adorei a primeira experiência, mas tu é que estavas insegura relativamente a isto. Está tudo bem?
Ponderei se havia de responder da mesma forma que respondi à I, mas acabei por ser totalmente honesta: – Gostei, foi muito excitante, levaste a tua avante… como sempre!
Falámos sobre o assunto, dos nossos sentimentos, do fetiche realizado, do tesão que deu, de quão bom foi ver outro casal e ser visto ao mesmo tempo e o certo é que o J já não disfarçava a ereção de estarmos a falar do assunto.
- Mas é para ficar por aqui, ouviste?! Disse-lhe eu a caminho do duche.
- Claro, respondeu ele sem convicção, ...